quinta-feira, 2 de junho de 2011

Você está cumprindo sua missão de vida?

Você está cumprindo sua missão de vida?
Você está cumprindo sua missão de vida?

:: Osvaldo Shimoda ::

Certamente, pouquíssimas pessoas responderiam a essa pergunta com clareza, de forma convicta. Mas por quê?
Simplesmente porque a maioria das pessoas não têm consciência de qual é sua verdadeira missão nesta jornada; sendo assim, o grau de inconsciência, até mesmo de alienação a respeito desse tema é grande, pois a imensa maioria das pessoas desconhece a que veio nesta vida terrena. Então, vivem como podem, trabalhando, estudando, nos fins de semana tomam um chopinho, churrasco com a família e amigos, futebol, praia, restaurante, etc.

Não sabem quem realmente são, de onde vieram, o que estão fazendo aqui e para onde irão após a morte física. Mas após o desencarne, no astral, conscientizam-se que mais uma vez deixaram de cumprir a sua missão, o real propósito na vida terrena.
Explica o porquê da evolução espiritual do ser humano ser lenta, principalmente se compararmos aos avanços materiais, tecnológicos e científicos conquistados até aqui pela humanidade, pois a cada encarnação "o véu do esquecimento" do passado impede que o ser humano lembre o que veio fazer aqui, quais seus aprendizados, lições, seu verdadeiro propósito de vida. Então, como a maioria das pessoas não se lembra do que veio fazer nessa encarnação, tende a reincidir nos mesmos erros em várias encarnações, inclusive, na atual, não mudando suas atitudes, continuando mesquinhos, avarentos, arrogantes, autoritários, egocêntricos, abandonando os filhos, sendo negligentes, omissos, irresponsáveis, prejudicando as pessoas, etc.
Mas como podemos saber que estamos reincidindo nos mesmos erros em várias encarnações?
A prova viva disso é quando o obsessor espiritual se manifesta nessa terapia, a TRE, nas sessões de regressão, acusando com muito ódio o paciente pelo mal que lhe causou na vida passada, tirando sua vida, roubando-o, abandonando-o, traindo-o, estuprando-o, etc.
Esclareço aos meus pacientes, que os obsessores espirituais conhece-os muito bem tanto quanto seus mentores espirituais, por acompanhá-los em várias encarnações. Por isso, justifica os comentários que eles fazem aos pacientes nas sessões de regressão: "Você continua arrogante, prepotente!"; "Egoísta como sempre, não mudou nada! Você como pai me abandonou na vida passada e repete o mesmo erro, agora com sua filha atual".

Veja o leitor o caso dos skinheads, "os cabeças raspadas" (na década de 80, a cultura skinheads sofreu grandes mudanças, pois nesse período, com a infiltração da política, integrantes do movimento passaram a promover o racismo contra negros, estrangeiros, homossexuais e a cultivar as ideologias neonazistas). Muitos deles foram antigos nazistas na vida passada, e hoje reencarnaram defendendo novamente os ideais nazistas da raça pura, ariana, discriminando, perseguindo os negros, judeus, homossexuais, e aqui no Brasil, incluíram, desta vez, os nordestinos e os índios.
Mas a grande maioria das pessoas não tem consciência que estão repetindo em várias encarnações os mesmos erros e, com isso, não conseguem sair da roda cármica.

Por isso, a TRE foi criada para que o paciente -através de seu mentor espiritual- seja orientado nas sessões de regressão o que mudar, quais os erros que vêm cometendo em várias encarnações, por que se reencontrou com determinadas pessoas, por que está passando por determinadas situações dolorosas de vida, etc. E o mais importante: Qual é sua missão, seu verdadeiro propósito de vida nesta jornada?
Seguramente, essa terapia é uma grande bênção porque colabora e muito na evolução espiritual dos pacientes, quando eles se conscientizam dos erros trazidos de outras encarnações e, com isso, ainda em vida, têm a oportunidade de corrigi-los, o que não seria possível após o seu desencarne.

Caso Clínico:
Amargurada com a família
Mulher de 30 anos, casada.


A paciente veio ao meu consultório querendo entender a sua relação familiar, ou seja, estava bastante insatisfeita, amargurada em trabalhar com eles (pais, irmão e irmã), pois não podia exigir deles a competência, o profissionalismo necessários para o sucesso da empresa familiar. Antes de aceitar trabalhar com a família, trabalhava numa rádio, até que sua mãe pediu sua ajuda para tocar os negócios da família. Queria entender também por que se sentia só, não fazendo parte da família, pois não se sentia amada por eles.

Após passar por três sessões de regressão, ela me relatou: "Vejo no cume de uma montanha dois homens, são seres espirituais: um jovem, barbudo, sentado, com uma espada na mão, e o outro, um senhor idoso, de barba branca... Eles estão conversando, discutindo se eu mereço ou não saber algo de minha vida nessa terapia. O senhor idoso diz que não mereço, mas o mais novo não concorda, retruca dizendo que mereço, sim, pois estou mudando nas minhas atitudes. (pausa).
Agora, o jovem segura a minha mão, e estamos caminhando lado a lado; ele fala que é o meu mentor espiritual, e que já fomos grandes amigos, vivemos juntos em várias encarnações.
Ele me chama de amiga, diz que estava com muita saudade, afirma que não estou sozinha, que ele está sempre comigo. Diz ainda, que por mais que não me sinta merecedora de nada, isso não corresponde a verdade. Fala que a minha família me quer muito bem, embora não sinta isso.
Eu pergunto por que me sinto tão só, não fazendo parte dessa família?
Ele pede para não me preocupar com isso, reitera novamente que não estou só, e que se abrir o meu coração, tudo vai se encaixar".

- Pergunte ao seu mentor espiritual por que você largou o seu emprego para trabalhar com sua família? - Peço à paciente.
"Ele reconhece que está sendo difícil eu trabalhar com a minha família, mas revela que é um resgate cármico de todos nós, pois viemos nos prejudicando, cometendo os mesmos erros em várias encarnações. Por isso, a gente precisa aprender a viver como uma família, o que até agora não vem ocorrendo.
Esclarece ainda que o meu pai está doente por não assumir a responsabilidade de pai. Já a minha mãe vive se dispersando, não trabalhando como deveria. Revela que numa vida passada éramos muito ricos, mas que não valorizamos o dinheiro, o trabalho, pois gastávamos de maneira absurda a nossa fortuna, através de vícios, amantes, jogos, bebidas, enfim, muita farra. Diz que essa vida foi na França, no século XVIII.
Por conta do que fizemos no passado, viemos todos, desta vez, para trabalharmos juntos e valorizarmos o esforço, o trabalho, resgatando valores morais e éticos. (pausa).
O meu mentor espiritual esclarece também que o meu pai traz ainda muitos vícios do passado tendo amantes, vida desregrada, vivendo em bares, levando uma vida boêmia, exatamente como fazia na vida passada. Mas hoje como está doente, por não conseguir se mexer, tendo hérnia de disco, ele está aprendendo pela dor porque essa doença o obriga a ficar em casa para aprender a valorizar mais a esposa, os filhos e os netos.
No caso de minha mãe, ele diz que ela precisa aprender a ser menos arrogante, ser mais humilde porque nunca reconheceu, valorizou o esforço, o trabalho alheio.
Fala que minha mãe sempre pensou na luxúria, que traz isso também de outras vidas, preocupando-se apenas com jóias, roupas caras e bonitas, esquecendo de sua evolução espiritual.
Ele me lembra que na vida atual minha mãe entrava em botiques caras para comprar roupas e na hora de pagar, pensava: - Tenho dinheiro, poder!

Na verdade, ela comprava para ostentar, mostrar a todos que tinha dinheiro, poder, status. Mas reconhece que ela tem me escutado mais, pois sempre lhe disse que sua arrogância não levava a nada. O meu mentor espiritual diz ainda que nessa família sou uma mediadora entre eles, os funcionários, os clientes e fornecedores. Em relação ao meu irmão, pede para trazê-lo também a essa terapia porque ele têm muitos obsessores espirituais que estão prejudicando-o.
Diz que o meu irmão precisa de muita ajuda, praticar a oração do perdão, pois prejudicou muita gente nas existências passadas. Adverte que se eu não ajudá-lo, ele corre o risco de sofrer um acidente grave porque perdeu a fé na vida e na humanidade.
Esclarece também que me sinto só nessa família porque cada um vive sua vida de forma egoísta, esquecendo da vida familiar".

- Pergunte ao seu mentor espiritual qual é o seu resgate cármico nessa família? - Peço à paciente.
"Diz que os prejudiquei na vida passada, na época em que era um senhor feudal no Japão.
Eu era um homem poderoso e os meus familiares da vida atual eram os meus escravos. Os meus pais de hoje eram serviçais na minha casa, e o meu irmão era um menino de rua, e mandei fazer algo de ruim para ele.

Por isso, na vida atual, o meu irmão tem muita raiva de mim, e como também eu era um marido cruel, a minha irmã de hoje, que era a minha esposa nessa vida passada, tem necessidade de ser livre, não ser submissa aos homens. Ele afirma que eu era um homem violento e autoritário, judiei muito dos meus familiares nessa existência passada.

Então, preciso continuar trabalhando com eles, empenhando-me mais para ajudá-los a evoluírem espiritualmente. Afirma, portanto, que a minha missão nessa família é unir a todos, tornando-os realmente uma família(paciente fala chorando).
Ele fala que por hoje está bom, pede para refletir bastante sobre tudo que me revelou, pede também para fazer a oração do perdão para os meus familiares. Reitera que é meu amigo, e que está sempre comigo, que não estou sozinha.
Agora está se despedindo, diz para continuar perseverando porque estou no caminho certo, e que espera que essas revelações tenham servido para eu entender por que vim nessa família. Diz ainda que eu poderia ter escolhido trabalhar em outro lugar, mas me lembra que fui eu que escolhi no plano espiritual - antes de reencarnar - trabalhar junto com a minha família, e que irei evoluir muito se fizer isso de coração, com amor".
Após o tratamento, a paciente me mandou um e-mail dizendo que estava se sentindo mais forte, serena e mais carinhosa com sua família.


Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo.Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br

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