segunda-feira, 3 de junho de 2013

Presidente mais pobre do mundo ainda anda de fusca e doa 90% do salário


Postado em: 5 jun 2012 às 14:59

Como prometido antes da eleição, o presidente do Uruguai José Pepe Mujica ainda mora em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevidéu. A moradia não poderia deixar de ser modesta, já que o dirigente acaba de ser apontado como o presidente mais pobre do mundo.

pepe mujica mais pobre mundo
Pepe Mujica em seu fusca. O 'presidente mais pobre' do mundo ainda doa 90% do seu salário
Pepe recebe 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares ou 2.538 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. O restante do dinheiro é distribuído entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.
“Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com menos”, diz o presidente.
Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.
Além de sua casa, seu único patrimônio é um velho Volkswagen cor celeste avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, usa apenas um Chevrolet Corsa. Sua esposa, a senadora Lucía Topolansky também doa a maior parte de seus rendimentos.

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Sem contas bancárias ou dívidas, Mujica disse ao jornal El Mundo, da Espanha, que espera concluir seu mandato para descansar sossegado em Rincon del Cerro.

Mujica também oferece residência oficial para abrigar moradores de rua

O presidente do Uruguai, José Mujica, ofereceu nesta quinta-feira (31) sua residência oficial para abrigar moradores de rua durante o próximo inverno caso faltem vagas em abrigos oficiais do governo.
Ele pediu que fosse feito um relatório listando os edifícios públicos disponíveis para serem utilizados pelos desabrigados e, após os resultados, avaliará se há a necessidade da concessão da sede da Presidência. De acordo com a revista semanal Búsqueda, Mujica disponibilizou ainda o palácio de Suarez y Reyes, prédio inabitado onde ocorrem apenas reuniões de governo.
No último dia 24 de maio, uma moradora de rua e seu filho foram instalados na residência presidencial por sugestão de Mujica ao Ministério de Desenvolvimento Social. Logo após o convite, contudo, encontraram outro local para se alojar.
O presidente não mora em sua residência oficial, pois escolheu viver em seu sítio, localizado em uma área de classe média nas redondezas de Montevidéu. Nem mesmo seu antecessor, o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), ocupou o palácio durante seu mandato. Ambos representam os dois primeiros governos marcadamente progressistas da história do Uruguai.
No inverno do ano passado, pelo menos cinco moradores de rua morreram por hipotermia. O fato causou uma crise no governo e acarretou na destituição da ministra de Desenvolvimento Social, Ana Vignoli.

Moradias populares

Em julho de 2011, Mujica assinou a venda da residência presidencial de veraneio, localizada em Punta del Este, principal balneário turístico do país, para o banco estatal República. A operação rendeu ao governo 2,7 milhões dólares e abrirá espaço para escritórios e um espaço cultural.
Vídeo divulgado no Youtube mostra Mujica em seu fusca. Assista:
A venda dessa residência estava nos planos de Mujica desde que assumiu a Presidência em março de 2010. Com os fundos amealhados, será incrementado o orçamento do Plano Juntos de Moradias. Também é planejado o financiamento de uma escola agrária na região, onde jovens de baixa renda poderão ter acesso a cursos técnicos.

domingo, 2 de junho de 2013

Altamiro Borges: Morre o nacionalista Bautista Vidal

Altamiro Borges: Morre o nacionalista Bautista Vidal: Por Altamiro Borges Faleceu na tarde deste sábado, em Brasília, o professor Bautista Vidal. Tive a oportunidade de conhecê-lo quando ...

Poesia Sem Título.

Entre todas as cores
do Planeta,
a mais atraente é a sua.

Em teus olhos,
eu vi a calma dos mares
no nascer das manhãs.

Você é tão linda
quanto o
Ballet das Flores!

Leandro da Silva.


sábado, 1 de junho de 2013

Prakrita-sahajiyas: Origem e Deturpações



Descrição: detu

Suhotra Swami

A origem histórica dos prakrita-sahajiyas e suas deturpações dos ensinamentos do vaishnavismo.

Os vaishnavas, devotos do Senhor Krishna, utilizam o termo prakrita-sahajiya para se referirem a pessoas que imitam os sinais de prema, amor puro por Deus, enquanto permanecem viciados aos prazeres baixos do sexo ilícito e intoxicação. Os sahajiyas imaginam que sentem as emoções divinas de Krishna e de Sua mais querida devota, Srimati Radharani. Contudo, não compreendem que, antes que possamos saborear o prazer compartilhado entre Radha e Krishna, temos que nos livrar dos desejos luxuriosos por prazer sensual.

A palavra sahaja significa “fácil”. Um prakrita-sahajiya quer a bem-aventurança da vida espiritual sem o esforço necessário para obtê-la. E a palavraprakrita significa “materialista”. Porque os sahajiyas não seguem as disciplinas padrões de bhakti-yoga, o suposto amor divino que eles aparentemente exibem jamais transcende verdadeiramente a luxúria material.

Os prakrita-sahajiyas confundem o desejo de gozo dos sentidos, a doença da alma, com avanço espiritual. Então, em vez de se curarem do gozo egoísta dos sentidos, terminam cultivando-o.

Bhagavad-gita (16.23-24) recomenda que sigamos sastra-vidhi, as direções das escrituras, a fim de nos purificarmos do gozo dos sentidos. O sastra-vidhi convida-nos especialmente a abandonarmos o consumo de carne, o sexo ilícito, os jogos de azar e a intoxicação e a cantar o maha-mantra Hare Krishna. Isso gradualmente nos apronta para raga-marga, o caminho da atração natural por Krishna, reservada para devotos altamente avançados.

Os prakrita-sahajiyas, entretanto, são negligentes com as regulações escriturais. Mantêm-se apegados ao desfrute materialista dos sentidos. Porque esse desfrute sensorial os cega, suas ideias referentes a Krishna, aos devotos de Krishna, ao serviço a Krishna e ao amor a Krishna nada são além de criações defeituosas de sua própria natureza inferior.

Segundo o historiador bengali Dr. S. B. Das Gupta, o movimento sahajiyabengali é muito anterior ao tempo de Sri Chaitanya Mahaprabhu, tendo se originado na dinastia budista Pala (aprox. 700-1100 d.C.). Nesse tempo, um culto secreto de nome Sahajayana surgiu dentro da escola Vajrayana do budismo.

Os budistas Sahajayanas abandonaram o ritualismo e o estudo das escrituras, considerando-os inúteis. Eles praticavam um “yoga do sexo”, no qual acreditavam se conscientizar de ser a unidade dos princípios masculino e feminino, às vezes chamados upaya prajna, às vezes chamados dekaruna e sunyata. Os budistas Sahajayanas escreveram muitas canções, conhecidas como caryapadas, expressando sua filosofia em linguagem misteriosa.

Posteriormente, sob o regime dos reis da dinastia Sena, o vaishnavismo tornou-se ascendente na Bengala quando o grande mestre espiritual Jayadeva Gosvami passou a receber patrocínio real. Os budistas sahajiyas, então, absorveram aspectos da filosofia vaishnava e os deturparam. Eles renomearam seus princípios upaya e prajna para “Krishna” e “Radha”, imaginando que Radha-Krishna representam o estado mais elevado de bem-aventurança obtido pelos homens e mulheres no caminho sahajiya.

No século XIII, com a ocupação islâmica da Índia setentrional e da Bengala, ossahajiyas foram influenciados pelas práticas e pela filosofia dos sufis. A palavra “sufi” vem da palavra arábica saf, cujo significado é “sagrado”, e designa uma ordem mística islâmica constituída de mendicantes. Sua meta é um estado de inspiração chamado fana, ou unidade em amor com Alá.

Os sufis buscam atingir o fana através de canto e dança. Na Idade Média, sofreram perseguições como hereges nos países árabes, especialmente porque alguns pregadores sufis anunciavam que eles próprios eram o Alá adorado por todos os muçulmanos. Na Índia, contudo, os sufis puderam florescer, dado que suas ideias muito tinham em comum com a filosofia impersonalista, ou mayavada.

O século XVI testemunhou o advento de Sri Chaitanya Mahaprabhu e de Seu movimento de sankirtana, canto congregacional dos santos nomes de Deus.

Em uma típica falta de clareza social, os sahajiyas, que haviam surgido de entre os budistas e se fundido com os sufis, agora cantavam e dançavam às margens do movimento de sankirtana. Ali, celebravam seu misticismo sexual mundano com música e dança.

Isso, é claro, era uma perversão do movimento de sankirtana, em virtude do que o Senhor Chaitanya e Seus seguidores rejeitaram os sahajiyas. Isso é evidente no Sri Chaitanya-charitamrita, que nos relata quão estritamente o Senhor Chaitanya seguia as regras do celibato e quão severamente lidava com os devotos que quebravam as regras de conduta sexual.

No século XVIII, contudo, o grande movimento iniciado pelo Senhor Chaitanya parecia ter-se corrompido pelos gosvamis de casta e ritualísticosbrahmanas smartas. Isso conferiu aos sahajiyas a chance de influenciarem as pessoas comuns, e várias seitas prakrita-sahajiyas se popularizaram.

No século seguinte, portanto, Srila Bhaktivinoda Thakura dedicou-se a distinguir os ensinamentos puros do Senhor Chaitanya e as perversões prakrita-sahajiyas. Seguindo seu exemplo, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati se opôs fortemente àqueles que se desviavam dos ensinamentos do Senhor Chaitanya. E Srila Prabhupada manteve esse mesmo curso forte e sem concessões.

Como Srila Prabhupada afirma em seu comentário ao Chaitanya-charitamrita,os sahajiyas “dão-se à gratificação sensória em nome de serviço devocional”. Deste modo, “eles enlameiam a transcendência”. Eles batem suas emoções materialistas até que se tornem um estado de êxtase sentimental, e isso eles tomam por espiritual. Contudo, o primeiro passo no avanço espiritual é distinguir entre espírito e matéria, o que os sahajiyas confundem.

“O nome de Krishna é todo-poderoso”, os sahajiyas dizem. “Por conseguinte, o estado espiritual de um guru ou discípulo na iniciação não importa, porque o santo nome funciona através de seu próprio poder. Não há necessidade de dizer a alguém que siga regras. Deixemos que cante Hare Krishna, fume, beba, jogue e faça sexo. O santo nome purificará a pessoa das reações pecaminosas”.

Mestres espirituais genuínos rejeitam tais noções como ofensas ao santo nome de Krishna. O santo nome do Senhor é certamente onipotente, assim como o fogo é muito potente. Contudo, o fogo pode dar a vida e o fogo pode matar. Assim também se dá com o santo nome de Krishna, que, se apropriadamente cantado sob a guia de um mestre espiritual, queima os apegos materiais restantes de um devoto, nutrindo-lhe a vida espiritual. Porém, se o poder expiatório do santo nome é utilizado como uma ferramenta para misturar vida espiritual com intoxicação e sexo ilícito, o efeito é ruinoso.

Outra característica da atitude sahajiya é sua “humildade” pervertida, que é, na verdade, mera inveja. Os sahajiyas se consideram simples e modestos, e os devotos estritos eles consideram orgulhosos. Por exemplo, os sahajiyas consideram que um devoto que se torna conhecido por difundir a consciência de Krishna caiu nas garras do desejo por nome e fama. Um devoto que contesta o ateísmo e o materialismo é vaidoso. O canto congregacional dos santos nomes de Deus é exibicionismo. Devotos preocupados em abster-se de sexo ilícito, tabagismo e outros desfrutes nocivos são fanáticos e internamente apegados a tais prazeres.

Os sahajiyas veem com maus olhos os devotos que se aceitam discípulos e os treinam nos princípios escriturais. As escrituras, os sahajiyas acreditam, opõem-se à verdadeira devoção. Assim, os sahajiyas ou interpretam as escrituras à sua própria maneira ou escrevem novas escrituras a fim de “provarem” que sexo desregulado e intoxicação promovem, e não obstruem, a consciência espiritual.

Em resumo, os prakrita-sahajiyas são resolutos desfrutadores sensoriais. Embora possuam talentos para canto, dança, atuação, fala, descontração e sedução de homens e mulheres, embora tentem dizer que tais talentos são conquistas espirituais e embora possam se vestir como devotos de Krishna, eles, na verdade, não sabem distinguir o canto ofensivo do canto puro do santo nome, nem o serviço mundano do serviço devocional, a luxúria do amor, e a ilusão da espiritualidade.

Srila Prabhupada certa vez contou uma história para ilustrar como temos que seguir o método de bhakti-yoga para obter amor por Krishna. Na história, um homem tentava cozinhar com a chama no chão e a panela pendurada perto do teto. “Se você quer cozinhar”, Prabhupada disse, “você tem que cozinhar de acordo com o método. Você pode ter uma panela e pode ter o fogo, mas se você não cozinhar segundo o método, você jamais terá comida”.

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