sábado, 30 de abril de 2011

Organizações de Bases e o Partido.

Organizações de Bases e o Partido.

Em tempos não muito longe, era nostálgico e prazeroso e até mesmo um desafio, construir e organizar as OB´s. lembro-me onde iniciei minha militância no PCdoB, em Sorocaba-SP, quando saiamos nos fins de semana, nos bairros, de casa em casa apresentando o PCdoB aos moradores. Era realmente incrível. Claro que nunca, os resultados eram 100% positivos! Mas sempre havia retorno e resposta positiva, continuidade, cursos pequenos de formação política.

Atualmente, de uns tempos para cá, tenho notado nitidamente quem muitos militantes, até mesmo antigos do Partido, têm MEDO até de expor suas opiniões nas atividades, sejam municipais, estaduais ou nacionais. Medo de serem rechaçados, triturados e às vezes humilhados. Às vezes parece até que existe Luta de Classes dentro do Partido!

Tem muitas mudanças acontecendo no Partido, boas e ruins, mas tudo eu entendo que é um processo de conseqüência das propostas políticas ditadas.

Cheguei a presencia, um determinado momento, um representando de uma executiva de comitê municipal, em debate realizado em Assembléia Geral para eleição de delegados para Conferencia Eleitoral do Partido, no “y” município, onde houve um choque. O representante e integrante do da Executiva daquele comitê municipal afirmou que aquela assembléia de base não poderia aprovar posição contraria a da executiva do municipal a ser apresentada para votação na conferencia eleitoral. E que por ter opinião contraria a da executiva municipal aquela assembléia seria destruía na conferencia municipal!

Bom, contudo, eu me pergunto: Se a assembléia de base não pode levar suas opiniões às conferencias e fóruns do partido, então porque elas existem? Enfeites?!

Já presenciei também, uma executiva municipal decidir que um determinado camarada deixe o cargo público, invocando o “centralismo democrático” o camarada não deixou o cargo, não construía como aprovado no partido, não deixou o partido, e o partido não fez absolutamente nada!

Certa vez, me perguntaram, em uma atividade interna do partido: Qual é seu grupo no PCdoB: Então eu respondi: O meu grupo dentro do PCdoB é o Partido Comunista do Brasil! Este é meu Grupo! Vejo “panelas” para todos os lados, e sempre fico na minha! Mas muitas vezes estas atitudes, internas do partido, tiram o ânimo! Escuto discursos eloqüentes, dialéticos que tiram mil aplausos. Mas, no dia-a-dia, a briga dentro do partido é muito feia!

Talvez seja assim mesmo que se faça o partido diariamente, assim, parece até que o partido precisa deitar no “divã” às vezes! E nós militantes também. Pois é camaradas a luta continua até mesmo dentro do partido, para quem achou que neste instrumento de luta não houvesse “paredes de vidro”!

É necessário e urgente investir nos “quadros do partido”. Sim, claro. E ficarmos alertas sempre. Pois não podemos ter o privilégio de vacilar.

Investir. Sim, pois o tempo não para. E ainda hoje, existem comitês municipais com “proprietários”. Fazendo reuniões escuras, antes das reuniãos oficiais e seus fóruns do partido, já com as decisões tomadas. Interessante!

E assim caminham nossas lutas internas no partido entre os “Davis” e os “Golias”.

Leandro da Silva.

Capitalismo Realmente Selvagem.

Capitalismo Realmente Selvagem.

Todos os dias vêem nos noticiários as desigualdades sociais, as variadas formas de violência e as propostas de colocar fim aos ditos “Direitos Humanos”, interpretado de forma deturpada, a volta do debate sobre a redução da Maioridade Pena para 16 anos. Talvez até menos! Acho que desta vez será para 12 ou 11 anos de idade. Muitas das vezes dizem a afirmam que pelo menos somos livres. Que temos liberdade de imprensa! Liberdade de impressa?! Onde?! Quem manda em um jornal? Quem manda em uma emissora de TV, de rádio, nas paginas da internet?!

Já presenciei situações onde a imprensa escreve e divulga o que o dono manda! Não o que se deve de forma imparcial! O Filme “Tropa de Elite – 2; O inimigo agora é outro” deixou isso claro e explicito! Nem sei como isso não foi atacado ainda?! Aqueles que querem jogar nas costas da população os erros do Estado fazem de tudo, pagam qualquer preço para mandar em suas noticias e manipular a opinião publica. Existem situações onde não pode esconder por muito tempo os fatos.

Quando se abre debate sobre a Redução da Maioridade Penal para 16 anos, fico pensando: Os responsáveis pela violência são os jovens e adolescentes! Será?! Então basta colocar na cadeia e tudo esta resolvido? Bom, se colocar na cadeia resolve alguma coisa, porque até hoje cadeia não tem resolvido nada?! Porque tantas rebeliões?! Porque a maioria dos municípios de nosso país não aceite construções de presídios? Se “cadeia” resolve o problema da violência, porque não resolveu até hoje?! Se “pena de morte” resolve o problema da violência então porque nos EUA, mesmo com a Pena de Morte os índices ainda são alarmantes?!

Se o problema do Trafico de Drogas são os traficantes dos morros e favelas, então porque sem tem novos recrutas? Às vezes com 9 ou 10 anos de idade?! Se colocar na “cadeia” é assim tão fácil, porque até hoje este problema ainda existe?!

É porque talvez as causas da violência estejam em outro lugar, bem mais altas e com muitos poderes e dinheiro para decisões! Existe uma política internacional de trafico de drogas e de armas! Lugares e pessoas com tanto poder, que se forem ameaçadas a serem presas as provas somem!

Assim, como desaparecem, as denuncias e até pessoas!

É, e assim caminha a humanidade, neste capitalismo selvagem!

Leandro da Silva.

ORION:

ORION:

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aldo incorpora mudanças no Código Florestal; PCdoB define posição

Brasil

27 de Abril de 2011 - 10h31

Aldo incorpora mudanças no Código Florestal; PCdoB define posição

O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto de lei que modifica o Código Florestal brasileiro, apresentará na próxima segunda-feira (2) uma versão atualizada do relatório final a ser apreciado no plenário da Câmara. O novo texto deve incorporar mudanças apresentadas nesta terça-feira (26) pelo governo, em reunião com líderes partidários e ministros.

"O governo fez sugestões, e a maioria está praticamente incorporada. Para outras, estamos procurando a redação adequada”, afirmou Aldo à imprensa, após a reunião. “É como um vestido de noiva: a cada prova, a gente faz um novo ajuste”, comparou Aldo. Até agora, a votação está marcada para as próximas terça (3) e quarta-feira (4).

Nesta quinta (28), o parlamentar detalhará as mudanças do Código para a Comissão Política Nacional de seu partido. Os membros da comissão se reunirão em Brasília para definir a posição oficial do PCdoB sobre o relatório escrito por Aldo.

Duas divergências

Segundo o deputado, as diferenças entre governo, ruralistas e ambientalistas sobre as mudanças na atual legislação podem ser resolvidas até a votação do relatório, prevista para a próxima semana. As duas principais divergências são o tamanho das Áreas de Preservação Permanente (APPs) de margens de rios e a exigência de reserva legal para pequenas propriedades.

A legislação atual prevê que as APPs de margens de rios tenham pelo menos 30 metros de largura. No relatório, aprovado em julho de 2010 por uma comissão especial, Aldo sugeriu APPs de 15 metros para rios de até cinco metros de largura. Segundo ele, há consenso com o governo sobre essa redução.

No entanto, o relator quer diminuir ainda mais a proteção nas pequenas propriedades, onde as APPs passariam a ser de apenas 7,5 metros de largura. O governo é contra a proposta. “Há uma reivindicação dos trabalhadores da agricultura de ter reduzida a APP dos rios, autorizada por órgão ambiental, pela metade. Acho que isso aí nós ainda temos o que conversar”, esclareceu Aldo.

Incentivo aos pequenos proprietários

Em relação à obrigatoriedade de reserva legal, Aldo defende tratamento diferenciado para pequenas propriedades rurais, de até quatro módulos fiscais. Nesses casos, os proprietários não seriam obrigados a cumprir o percentual mínimo de manutenção de vegetação nativa – que varia de 20% a 80% da propriedade, de acordo com o bioma. O governo defende a manutenção da regra atual de reserva legal para todas as propriedades, sem importar o tamanho.

"O governo quer dar o mesmo tratamento para grandes e pequenos. Eu quero que o pequeno declare como reserva legal a vegetação que ele tem na propriedade, sem ter que recompor. A questão não é ter ou não a reserva legal – a diferença é se o pequeno proprietário, além da APP, estará obrigado a reflorestar, a tirar lavoura para plantar mato", explicou Aldo.

Mais discussões

Segundo o relator, haverá outras reuniões até a semana que vem para tentar levar o texto ao plenário com consenso para votação. A reunião com o governo nesta terça-feira teve a participação dos ministros Wagner Rossi (Agricultura), Izabela Teixeira (Meio Ambiente), Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais), além dos líderes de partidos na Câmara.

No início da reunião, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), sinalizou a possibilidade de adiar a votação, alegando uma sessão do Congresso marcada para o dia 3. Com o descontentamento de parte de parlamentares, Maia decidiu manter a votação na próxima semana.

“A minha experiência diz que estamos muito próximos de um acordo. Votar é uma decisão que deverá ser tomada pelos líderes – e cada partido fará os movimentos que forem necessários”, garantiu Marco Maia. “Mas nós vamos manter na pauta de votações nos próximos dias 3 e 4. Essa já é uma decisão tomada.”

Da Redação, com agências

Encontro reúne mais de 100 blogueiros pelo direito à comunicação

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27 de Abril de 2011 - 0h00

Encontro reúne mais de 100 blogueiros pelo direito à comunicação

O 1º Encontro Estadual dos Blogueiros Progressistas reuniu 120 pessoas em São Paulo de 15 a 17 de abril. Na pauta, a necessidade de um novo marco regulatório da comunicação, novas tecnologias, universalização da banda larga e militância pelo direito à comunicação. O encontro paulista se soma a outros encontros estaduais preparatórios ao 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que acontece de 17 a 19 de junho em Brasília.



Mais informações aqui.

Leia mais:
-Frente Parlamentar debaterá novo marco regulatório da comunicação
-Blogueiros paulistas aprovam criação de cooperativa
-Erundina: Frente ampliará diálogo sobre políticas de comunicação
-Altamiro Borges: a audiência com o ministro Paulo Bernardo
-Altamiro Borges: a força e os limites da blogosfera

Nelson Werneck Sodré: os cem anos do historiador marxista

Cultura

27 de Abril de 2011 - 7h00

Nelson Werneck Sodré: os cem anos do historiador marxista

Sua obra e ação intelectual tiveram enorme influência no debate sobre os rumos do Brasil, principalmente nas décadas de 1950 e 1960. Seu centenário é também a festa dos marxistas brasileiros.

Por José Carlos Ruy

Um dos maiores entre os intelectuais e historiadores marxistas brasileiros completaria cem anos de idade hoje, 27 de abril: Nelson Werneck Sodré, que foi militar (passou para a reserva do Exército em 1961 como general de brigada) mas se tornou notável como escritor, pesquisador e professor.

Leia também
Nelson Werneck Sodré é um desses autores com os quais não é necessário concordar com suas teses para reconhecer sua importância: ela se impõe pelo volume da obra (registrada em nada menos que 58 livros), na enorme abrangência de seus interesses, na inovação com que tratou os temas e na descoberta de novas fontes documentais para a historiografia, novos enfoques para sua compreensão e de uma forma inovadora de compreender o passado.

São livros de enorme interesse científico. Mas eles estiveram, substancialmente, ligados a outra linha de interesses: a busca de uma intervenção concreta na luta para resolver os problemas brasileiros e influir nas forças sociais empenhadas nessa tarefa.

Foi a partir destas exigências que Nelson Werneck Sodré examinou o passado brasileiro, seja como professor de história militar na Escola de Comando e Estado–Maior do Exército (da qual foi desligado em 1951 devido às suas posições políticas alinhadas com o Partido Comunista do Brasil), seja como dirigente do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), um órgão de estudos avançados subordinado ao Ministério da Educação e Cultura, seja como intelectual marxista que teve grande influência no debate programático do PCB nas décadas de 1950 e 1960.

Foi um dos formuladores do nacional-desenvolvimentismo que, naqueles anos, teve influência decisiva na política comunista e que recomendava a aliança dos trabalhadores com o setor que, então, era conhecido como “burguesia nacional”, em busca do desenvolvimento brasileiro. O golpe militar de 1964 desfez as ilusões no sucesso de uma aliança desse tipo principalmente porque a enorme maioria daquela “burguesia nacional” aderiu ao novo regime.

Se esta é uma limitação política de suas formulações, ela ficou no passado e deve ser lembrada como parte dos percalços de um intelectual que não fugiu às tarefas de seu tempo. Mais permanente e valiosa foi sua participação no debate sobre a formação histórica da sociedade brasileira e a natureza da revolução em nosso país.

A partir das indicações marxistas mais avançadas da época, ele procurou adaptar o esquema de cinco modos de produção sucessivos (então hegemônico entre os marxistas) para o estudo de nosso passado: o comunismo primitivo, o escravismo, o feudalismo, o capitalismo e, depois, o socialismo. Hoje, mais de meio século depois, e em virtude dos ganhos historiográficos (o avanço na pesquisa do passado brasileiro) e teóricos (a superação daquele esquema de cinco estágios), é fácil apontar limitações em suas formulações.

São as desventuras da ciência. Entretanto, é preciso advertir que aquelas formulações contribuíram para o avanço no conhecimento do passado colonial e que, ao vislumbrar – a partir da compreensão marxista então mais aceita – que são as relações de produção que prevalecem na definição de um modo de produção, e não as relações de distribuição, que foram a ênfase da outra corrente da historiografia marxista brasileiro filiada às ideias de Caio Prado Junior.

Ao enfatizar as relações de produção, Nelson Werneck Sodré identificou um passado feudal em nosso país, identificou a importância da escravidão na organização do trabalho e da produção e abriu, assim, as perspectivas mais corretas, do ponto de vista marxista, de análise da sociedade brasileira.

A extensão da obra de Nelson Werneck Sodré decorre também dessa inquietação. Ele investigou as formas de pensar, a literatura, o jornalismo; estudou as classes sociais e a formação do povo. Seu primeiro escrito publicado foi um conto, na revista O Cruzeiro, em 1929. Nunca mais parou, e escreveu até deixar de viver, em 1998 – foram quase setenta anos de atividade literária e científica para em entender o Brasil em profundidade. Comunista e patriota, lutou pelo progresso social e pela soberania nacional mesmo nas condições mais adversas, como a ditadura militar de 1964 ou o período de hegemonia neoliberal na década de 1990. Aliás, o objetivo de seu último livro, A Farsa do Neoliberalismo, de 1995, está expresso no próprio título: a desmontagem teórica daquele deste sistema que, naquele ano, passava a controlar a presidência da República com a posse de Fernando Henrique Cardoso.

Foi um gigante cuja obra só pode ser criticada porque, pelo mero fato de existir, foi fator de impulso ao conhecimento histórico. Ajudou os brasileiros a se conhecerem melhor a si próprios e a seu país. No seu centenário, a festa é também de todos os marxistas brasileiros.

Algumas obras de Nelson Werneck Sodré

História da Literatura Brasileira. Seus Fundamentos Econômicos (1938)

Panorama do Segundo Império (1939)

Oeste. Ensaio sobre a Grande Propriedade Pastoril (1941)

Orientação do Pensamento Brasileiro (1942)

Síntese do Desenvolvimento Literário no Brasil (1943)

Formação da Sociedade Brasileira (1944)

O Que se Deve Ler para Conhecer o Brasil (1945)

Nabuco e o Pan-americanismo (1949)

Martírio e Glória do Alferes Tiradentes (1952)

O Tratado de Methuen (1957)

As Classes Sociais no Brasil (1957)

Introdução à Revolução Brasileira (1958)

Narrativas Militares (1959)

Raízes Históricas do Nacionalismo Brasileiro (1959)

Revisão de Euclides da Cunha (1959)

A Ideologia do Colonialismo (1961)

Formação Histórica do Brasil (1962)

Quem é o Povo no Brasil? (1962)

Quem Matou Kennedy (1963)

História da Burguesia Brasileira (1964)

História Nova do Brasil (1964), em co-autoria;

História Militar do Brasil (1965)

O Naturalismo no Brasil (1965)

Ofício de Escritor (1965)

As Razões da independência (1965)

História da Imprensa no Brasil (1966)

Memórias de um Soldado (1967)

Fundamentos da Estética Marxista (1968), organizador

Fundamentos da Economia Marxista (1968), organizador

Fundamentos do Materialismo Histórico (1968), organizador

Fundamentos do Materialismo Dialético (1968), organizador

Síntese de História da Cultura Brasileira (1970)

Memórias de um Escritor (1970)

Brasil. Radiografia de um Modelo (1974)

Introdução à Geografia (1976)

A Verdade sobre o 1SEB (1978)

Oscar Niemeyer (1978)

A Coluna Prestes (1978)

Vida e Morte da Ditadura (1984)

Contribuição à História do PCB (1985)

História e Materialismo Histórico no Brasil (1985)

O Tenentismo (1985)

História da História Nova (1986)

A Intentona Comunista de 35 (1987)

O Governo Militar Secreto (1987)

Literatura e História no Brasil Contemporâneo (1987)

Em Defesa da Cultura (1988)

Educação Social e Económica do Brasil (1988)

A Marcha para o Nazismo (1989)

A República. Uma Visão Histórica (1990)

Capitalismo e Revolução Burguesa no Brasil (1990)

A Luta pela Cultura (1990)

O Fascismo Cotidiano (1990)

A Ofensiva Reacionária (1992)

História Nova do Brasil (1993)

A Fúria de Calibã (1994)

A Farsa do Neoliberalismo (1995)

domingo, 24 de abril de 2011

Morre aos 84 anos o guru indiano Sathya Sai Baba

Morre aos 84 anos o guru indiano Sathya Sai Baba

O guru indiano Sathya Sai Baba, um dos mais famosos e influentes líderes religiosos do país, morreu neste domingo aos 84 anos, devido a uma parada cardiorrespiratória.

Considerado por seus fiéis a verdadeira encarnação de Deus, Baba havia sido internado no final de março em um hospital de Puttaparthi, no sul da Índia, com complicações respiratórias e renais.

Os ensinamentos de Baba, que traziam um misto de crenças hindus e islâmicas, arrebanharam milhões de seguidores em todo o mundo, incluindo importantes líderes políticos, magnatas, artistas e esportistas.

O guru era conhecido por sua fala macia, por seus robes de um forte tom amarelo-alaranjado e por seu corte de cabelo em um estilo semelhante ao "afro".

Baba também tinha a habilidade de fazer surgir do nada objetos como relógios e anéis, algo que muitos céticos consideravam simplesmente truques baratos.

Reencarnação
Baba nasceu em Puttaparthi em 1926, com o nome de Sathyanarayana Raju. Aos 13 anos, ele disse ser a reencarnação de um líder religioso do século 19, venerado tanto por hindus quanto por muçulmanos, com o mesmo nome que viria a adotar mais tarde.

Ao longo dos anos, os fiéis doaram grandes quantidades de dinheiro à entidade mantida pelo guru. Com isto, a sua cidade natal ganhou uma universidade, um hospital, hotéis e um aeroporto privado, além de um serviço de alimentação para a população mais pobre.

Ao mesmo tempo em que ganhava fama por seu trabalho espiritual e de caridade, Baba também se envolveu em polêmica. Ele sempre recusou pedidos de cientistas, racionalistas e mágicos para testar os seus "milagres" em ambientes controlados.

Além disto, em um documentário produzido pela BBC em 2004, ex-seguidores acusaram o guru de pedofilia e de abuso sexual. Ele nunca foi investigado ou condenado devido a estas alegações.

"Perda irreparável"
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse que a morte de Baba era uma "perda irreparável".

"Ele era um líder espiritual que inspirou milhões de pessoas a levar uma vida moral e significativa, mesmo quando elas seguiam a religião de sua própria escolha", afirmou o premiê.

O hospital onde Baba morreu afirmou que o corpo do guru poderá ser visto pelo público entre segunda e terça-feira, antes do funeral, e pediu que os seguidores não corram até o local, para evitar tumultos.

A 1ª execução da Marselhesa 1792 - Dia da Marselhesa

Aconteceu em
24 de abril
A 1ª execução da Marselhesa
1792 - Dia da Marselhesa
Rouget de l'Isle apresenta a canção que será conhecida como A Marselhesa, adotada como hino da França revolucionária e música mais cantada nas lutas dos trabalhadores até o surgimento da Internacional, em 1888.

sábado, 23 de abril de 2011

Senhor, acalma meu passo! - Blog Autoconhecimento

Senhor, acalma meu passo! - Blog Autoconhecimento

O efeito zumbi das drogas psiquiátricas


O efeito zumbi das drogas psiquiátricas
O efeito zumbi das drogas psiquiátricas
:: Osvaldo Shimoda ::

Ganho ou perda de peso, tremores, diminuição da libido, prejuízo da função erétil, náuseas, sensação de inquietação, são as queixas mais comuns, dentre outras, que a maioria de meus pacientes me relata sobre os efeitos colaterais, (bem como da ineficácia dessas medicações), que os leva a desistir do tratamento psiquiátrico e procurar a TRE.
Trata-se, portanto, de sintomas nefastos que têm grande impacto na qualidade de vida desses pacientes.

Em estudo realizado nos EUA com 300 voluntários que sofriam de depressão, psiquiatras subestimaram queixas dos pacientes; é o que indica uma pesquisa publicada no "Journal of Clinical Psychiatry" (Revista da Psiquiatria Clínica). As queixas desses pacientes sobre os efeitos colaterais dos remédios foram 20 vezes mais freqüentes do que as observadas por seus psiquiatras.
No Brasil, a nossa realidade médica não é muito diferente; o número de prescrições só aumenta e, consequentemente, seus efeitos colaterais, sem que as causas sejam tratadas.

Segundo a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) a venda de antidepressivos nas farmácias do país aumentou 42% entre 2003 e 2007 (14,6 milhões foram os antidepressivos vendidos em 2008).
Entretanto, quero ressaltar que os medicamentos psiquiátricos -antidepressivos, antipsicóticos e os ansiolíticos- quando corretamente prescritos pelos médicos, ajudam e são necessários em muitos casos de transtornos de humor (depressão, transtorno afetivo bipolar), de ansiedade (fobias, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, insônia, estresse pós-traumático) e nos casos de esquizofrenia, depressão psicótica, distúrbios graves de personalidade (impulsividade, agitação) e transtorno delirante (hipocondria, ciúme, paranóia, etc.).
Desta forma, o consumo indiscriminado e a facilidade excessiva da prescrição por parte de muitos psiquiatras são, sem dúvida alguma, um grave equívoco, bastante prejudicial ao paciente.

Na minha experiência clínica, os psicotrópicos deveriam ser utilizados apenas em casos agudos, crônicos, que trazem perigo ao enfermo e/ou aos seus familiares, ou nos casos em que os tratamentos psicoterápicos e/ ou espirituais não tenham surtido efeito, e não como primeira opção de tratamento como vem sendo feito.
É freqüente virem ao meu consultório pacientes que mais parecem zumbis do que seres humanos, com tremores, olhar fixo, lerdeza motora, falhas de memória, raciocínio lento, dificuldade de concentração, etc..

Para que o leitor tenha uma noção da gravidade da subministração desses medicamentos, vou listar alguns dos efeitos colaterais que muitos pacientes me relatam, após o uso prolongado de medicamentos psiquiátricos:
1) Antidepressivos: sonolência, tremores, torpor mental, boca seca, intestino preso, queda de pressão, sensação de perda de controle;
2) Antipsicóticos: tremores, rigidez muscular, olhar fixo, voz trêmula, lentidão motora; 3) Tranqüilizantes: sedação, distúrbios de memória, risco de acidentes.

A psiquiatria, sendo um ramo da medicina orgânica, acredita que a causa dos transtornos mentais esteja no cérebro, ou seja, nas alterações bioquímicas dos neurotransmissores, ou anatômicas do cérebro, não levando ainda em conta o ser humano em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Por conta disso, os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes inadequadas de raiva, medo, tristeza, desejo de vingança, etc., que provocam as alterações bioquímicas do cérebro -característicos dos quadros psiquiátricos- são considerados válidos apenas os que decorrem desta vida, pois a psiquiatria não reconhece que a causa primária, ou seja, a experiência traumática causadora de seus problemas emocionais possa também advir de outras vidas, não indo mais a fundo no psiquismo de profundidade.
É importante esclarecer aos leitores, que os psicotrópicos atuam apenas sobre as substâncias químicas cerebrais (neurotransmissores), mas não conseguem melhorar os pensamentos e os sentimentos negativos do ser humano.

Portanto, aumentar ou diminuir a dosagem de serotonina ou dopamina do cérebro são ações apenas paliativas e não curativas. O que cura efetivamente é cuidar da mente, do espírito, mudando os padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes (reforma íntima), as experiências traumáticas do passado do paciente, sejam desta vida -infância, nascimento, útero materno- ou de outras vidas, bem como as ações nefastas, prejudiciais dos seres espirituais obsessores -seres desencarnados, desafetos dos pacientes-, que foram prejudicados por eles no passado.

Mas o fato da psiquiatria se estruturar em base puramente materialista, organicista, "cerebrocêntrica" e não levar em consideração a existência da alma e do espírito, dificulta o reconhecimento de uma outra realidade -além da externa que é palpável, mensurável e observável-, a realidade extrafísica, espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual, apesar de sua gravidade, por provocar no paciente inúmeros problemas psíquicos e orgânicos (aqueles de causa desconhecida pela medicina oficial), de relacionamento interpessoal e financeiros/profissionais, lamentavelmente, ainda é ignorada pela grande maioria dos psiquiatras. Obviamente, quem sai perdendo, no final das contas, são os que sofrem dessa enfermidade da alma. E o pior, é muito raro o enfermo se dar conta de que está sendo assediado espiritualmente, pois o ser espiritual obsessor se aproveita de sua condição de invisibilidade, de sua inteligência, enquanto ser desencarnado, para prejudicá-lo.

Por isso, a obsessão espiritual é uma das enfermidades mais difíceis de serem tratadas por ser uma doença invisível, por passar despercebida aos olhos do paciente e do médico. Nunca é demais lembrar, principalmente para os desavisados, o sábio ensinamento de Jesus, o grande Mestre da Galiléia: "Estai de sobreaviso, orai e vigiai".

Caso Clínico:
Remédios Controlados


Veio ao meu consultório uma mulher de 38 anos, casada, que assim me relatou:
"Tomo vários tipos de remédios controlados, tenho medo de tudo, principalmente, de sair na rua; os remédios alteram o meu estado de humor, fico extremamente irritada, nervosa e muito inchada; tenho dores fortíssimas no estômago e nas pernas; tomo também calmante, pois não consigo dormir, e tenho muitos pesadelos.
Dr. Osvaldo, não agüento mais, pareço um zumbi, não faço nada que uma pessoa normal faz: não saio sozinha, não dirijo, parei de trabalhar e estudar, fico em casa isolada em meu quarto, não tenho amigos, e o meu marido já não agüenta mais. Tomo remédio desde que completei 25 anos; estava na faculdade de arquitetura quando a primeira crise de pânico veio e desde então vivo assim".

Na primeira sessão, a paciente sentiu muito frio, via tudo escuro, não conseguia se concentrar (acredito que os remédios a deixavam confusa).
Na segunda sessão, ela estava menos ansiosa, mais tranqüila, dizia que queria acabar com o seu tormento, e acreditava que iria conseguir se curar (quando pensava assim, era ela em seu íntimo, sem a interferência dos remédios).
Assim ela me relatou: "Vejo uma mulher toda coberta... Não consigo vê-la direito. Ela anda de um lado para outro sem parar, parece desequilibrada... Estou sentindo frio novamente (a paciente estava sentindo frio, por sentir o campo vibracional dessa mulher que era um ser das trevas - uma região gélida)".

- Pergunte para essa mulher quem é ela, e o que ela quer - Peço à paciente.
"Essa mulher está levantando um véu preto, pede para olhar para ela, para ver o que fiz com ela... Tenho medo de olhar, Dr. Osvaldo, não quero! (paciente começa a chorar, cobrindo o rosto com as mãos)". (pausa).

Peço para a paciente não ter medo, pois ela tem a proteção, o amparo da espiritualidade, e que é necessário saber a verdade, pois sabendo a verdade irá se libertar e viver uma vida melhor. Paciente se acalma e pergunta: - Moça, quem é você? O que eu fiz pra você? Seja o que for que lhe fiz me perdoe, por favor! (pausa).
Dr. Osvaldo, a mulher está indo embora, não quer mais falar comigo" (fala chorando).

- Calma, temos ainda outra sessão - Digo a ela.
No final dessa sessão, pedi para que a paciente fizesse a oração do perdão de coração, irradiando a luz dourada de Cristo para aquela mulher.
Na terceira e última sessão, ela veio muito mais segura e decidida:
"Vejo aquela mulher do véu novamente, ela já não anda de um lado para outro, está mais serena... Ela pede a minha mão e fala que quer me mostrar algo... Tenho medo de ir, mas preciso acabar com isso. Dou a minha mão... Agora me vejo em uma casa -numa vida passada- com algumas crianças, umas três crianças, e uma delas não é minha filha, e sim do meu marido com a esposa dele que morreu; ao me casar com ele tive que aceitar essa criança.
Eu a maltratava muito, não gostava dela e tinha muitos ciúmes, pois meu marido dava muita atenção a ela para compensar a ausência de sua mãe. Eu pensava: -Por que ela não morreu também? Então, comecei a envenená-la, dando remédios fortes para ela dormir. Meu marido era médico, então, eu tinha acesso a esses remédios; a menina passava o dia todo dormindo, fazia todas as suas necessidades na cama, e não comia. O pai acabou levando-a para o hospital, de onde ela não mais saiu, pois a quantidade de remédios que eu lhe dei a deixou com sequelas. Meu Deus, como consegui fazer uma coisa tão monstruosa assim? Que horrível, meu Deus!! (fala chorando). (pausa).
A mulher do véu está me dizendo que ela era a mãe daquela menina. Diz que está fazendo comigo o que fiz com a filha dela naquela vida passada.

Ela me fala chorando: - Como você pôde ser tão cruel?!
Estou pedindo perdão do fundo do meu coração para as duas, e desta vez, se eu puder ter novamente a oportunidade de tê-la em meus braços como filha, eu vou aceitar, pois será uma forma de mostrar o quanto estou arrependida e reparar o que fiz com ela (fala chorando copiosamente). (pausa).

A mãe da menina já não está mais no escuro e não sinto mais aquele frio... Ela está indo embora em direção a uma luz clara, enorme. (pausa).

Dr. Osvaldo, vejo um senhor usando uma túnica branca... Diz que é o meu mentor espiritual. Fala que aquela menina a quem prejudiquei no passado, ainda irá vir como minha filha, e que só assim minha vida irá mudar.
Agora ele diz que tem que ir, pede para ficar em paz, não me preocupar, que tudo vai dar certo, mas em seu devido tempo.
Está indo embora"...

Dois anos após o término da terapia, a paciente me enviou um e-mail dizendo o seguinte:
"Dr. Osvaldo, não sei se o senhor lembra do meu caso, pois estive em seu consultório há dois anos, mas o meu mentor espiritual havia me dito em nossa última sessão que a menina a quem prejudiquei na vida passada iria vir como minha filha.
Pois bem, ele se comunicou comigo em sonho falando que eu precisava adotar uma criança porque ela não iria vir como minha filha biológica. Não hesitei, conversei com o meu marido e acabamos adotando uma menininha linda; estamos muito felizes. Por incrível que pareça, depois da adoção, os meus medos desapareceram, não precisei mais tomar todos aqueles remédios, estou dormindo muito bem e não tenho mais pesadelos. Quero agradecer de coração a Deus, ao meu mentor espiritual e ao senhor por essa bênção que obtive nesse tratamento. Muito obrigada, que Deus ilumine o seu caminho, e que possa ainda ajudar muitas pessoas necessitadas".






Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br

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Ego: nosso real obsessor
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Ego: nosso real obsessor

por Teresa Cristina Pascotto - crispascotto@hotmail.com

Não há pior "inimigo" que nosso próprio Ego. Porém, este não é o tipo de inimigo que precisamos aniquilar, mas apenas conduzi-lo, de forma amorosa, ao seu devido lugar: parceiro entregue de nosso Eu Real. Enquanto o Ego resiste a essa idéia, ele nos manipula, sabota e determina tudo o que acontece em nossa vida, de acordo com suas necessidades e vontades mesquinhas, ignorantes e arrogantes. Ele acredita ser o único que "sabe do que realmente precisamos", e que nosso Eu Real é seu inimigo e que quer destruí-lo. Por conta disso, a cada tentativa de nosso Eu Real em se manifestar, o Ego se arma ainda mais na tentativa de interditá-lo. Para isso, faz qualquer coisa, mesmo que seja algo muito ruim para nós, o importante é nos desviar dos caminhos que nos levam ao nosso Eu Real. É por isso que vivemos nos prejudicando, enquanto estamos ocupados em culpar o mundo por nossos reveses, só para que não possamos perceber quem é o verdadeiro "culpado" de todas as nossas dores: nosso Ego.

Quanto mais evoluímos e despertamos a consciência para a nossa realidade divina e quanto mais permitimos que nosso Eu Real atue com sua poderosa presença em nossa vida, mais nosso Ego se levanta contra ele e mais busca meios de nos manipular, na intenção de sabotar toda influência benéfica do Eu Real. O Ego nos obsedia, nos fazendo prisioneiros de nossas crenças em nossos pecados, erros, culpa e medos, que tão ignorantemente, acreditamos ter. Quando nos deixamos manipular por uma força tão destrutiva quanto a de nosso Ego que está aterrorizado pela possibilidade de vir a perder o poder sobre nós, nossa freqüência vibratória cai, nossa energia fica mais densa e acabamos nos perdendo em pensamentos e sentimentos negativos e destrutivos.

Nosso Ego quer nos levar a entrar cada vez em mais desequilíbrio, e faz com que acreditemos que somos maus e que merecemos castigo, o que o faz criar mecanismos de autodestruição. Ele é incansável em seus intentos. Quanto mais nos aprisionamos nisso, mais frágeis e sensíveis nos sentimos, abrimos nossa guarda, nossa autoproteção e acabamos por vibrar tão negativamente, que atraímos forças externas, os tais obsessores que tanto tememos. Eles passam a nos influenciar, mas quem está no comando, decidindo e permitindo essa influência, é o Ego, tudo começa e termina a partir dele. Quando se sente muito ameaçado pelo poder de nosso Eu Real, fazendo com que se sinta muito vulnerável, ele lança mão de "ajuda externa" e "pede socorro" aos obsessores de plantão ou dá permissão a obsessores "antigos" (por questões de outras vidas), para que passem a ajudá-lo a nos fazer entrar em grande desequilíbrio, pois dentro deste, nosso Eu Real fica totalmente impotente para nos ajudar a resgatar o equilibrio em que estávamos. Portanto, é o nosso Ego que nos atormenta, fazendo com que nos mantenhamos presos em pensamentos obsessivos, é ele quem nos faz criar as ilusões, os medos, criar dificuldades desnecessárias ou que não existem, tudo acontece dentro de nós e não fora.

Nenhum obsessor pode nos influenciar, sem que tenha permissão para isso. Nós temos nosso poder pessoal, que determina a interdição de qualquer influência externa. Mas quando abrimos mão desse poder e o entregamos ao Ego, aí sim ele nos entrega ao obsessor. Ele prefere nos ver em sofrimento, a ter que sofrer pela perda de poder.

Algumas vezes, isto nem ocorre, e não estamos influenciados por obsessores, mas como temos a crença nas forças sinistras que tentam nos atacar e como isso também nos ajuda a entrarmos num papel de "vítima de obsessores", como que nos eximindo de nossa culpa, acabamos por nos render a eles, apenas porque isso acaba se tornando mais cômodo. Sei que é difícil pensar que fazemos isso, pois isso nos parece algo insano, não conseguimos conceber a idéia que nós deixamos que obsessores nos influenciem só para que possamos nos livrar de nossa culpa, sendo que essa influência é tão destrutiva e assustadora. Mas infelizmente, esta é uma verdade.

Volto a reforçar que nem sempre estamos obsediados, o verdadeiro obsessor é o Ego, que nos atormenta com suas investidas e nos faz acreditar que estamos sendo vitimas de influências espirituais, para que desviemos o olhar que possamos ter sobre ele e, assim, possa se manter no poder, mesmo que o custo disso seja o nosso desequilíbrio. Quando estamos em equilibrio, nos contatamos mais facilmente com nosso Eu Real, assim, manter-nos em desequilíbrio é uma arma do Ego contra nossa liberdade.

Portanto, se nos sentirmos obsediados - independentemente de isto estar ocorrendo ou não -, o melhor passo que devemos dar, é no sentido de voltarmos o olhar para dentro de nós, para confrontarmos nosso Ego, como que a lhe dizer: eu sei o que você está tentando fazer, sei que somente você é o responsável por meu desequilíbrio. Eu ordeno que se entregue, de forma suave e confiante, aos cuidados de nosso Eu Real, para que Ele nos guie. Você está fazendo de nossa vida um inferno, todos os caminhos que trilhamos, guiados por você, só estão nos levando à destruição, fracasso, frustração, dor, medo e angústia. Renda-se, seja humilde e observe, nossa vida está em ruínas graças às suas investidas teimosas e obstinadas. Se já tentamos de tudo para modificarmos nossa realidade e a cada vez estamos ainda mais desequilibrados e infelizes, precisamos tentar trilhar novos caminhos, aceite, suas velhas trilhas nos levaram sempre a conquistar os mesmos resultados: dor e angústia. Não temos outra escolha a não ser experimentarmos entrar em uma atitude de entrega confiante e humilde ao nosso Eu Real. Está na hora de nos desapegarmos de nossas crenças limitantes, que nos fazem acreditar no mal e que nosso Eu Real é mau. Não, ele é o nosso maior e único bem divino e verdadeiro, somente Ele tem condições de nos levar conquistar nossos propósitos de vida, os quais foram planejados e determinados por ele, quando de nossa encarnação. Portanto, somente Ele contém toda a sabedoria, conhecimento, ferramentas, dons e todas as condições ideais para nos guiar. Sem Ele, somos apenas tristes seres arrogantes, medíocres e prepotentes, sempre nos prejudicando, enquanto ficamos na posição confortável e tranqüila de vitimas das circunstancias e, em alguns momentos, vitimas de obsessores. Somos nós que damos passagem a eles, portanto, somos nós que temos o poder de interditá-los, até mesmo com reverência, pois eles apenas se prestaram a um serviço que foi você mesmo, Ego teimoso, que contratou. Portanto, podemos nos libertar das influências desses seres, com gratidão e amor.

Ego, eu me liberto de sua influência negativa e me entrego ao meu Eu Real, e permito que Ele nos conduza, a partir de agora. Eu Sou a manifestação única e integral da vontade de meu Espírito Imortal, meu Eu Real. Somente Sou a partir de Suas verdades divinas e sábias. Que assim seja!

Texto revisado






por Teresa Cristina Pascotto - crispascotto@hotmail.com
Atuo através da manifestação de meus dons naturais, sou sensitiva. Desenvolvi um trabalho de Aconselhamento Terapêutico, com metodologia própria. Considero-me uma pesquisadora do insconsciente, sempre em busca de novos conhecimentos sobre realidade oculta na mente humana.
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Por que os problemas se repetem na minha vida?

por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com

Observe como problemas semelhantes tendem a se repetir nas nossas vidas. Conheço uma pessoa que já abriu várias firmas. Em todas se repetiu a mesma história: inconstância financeira, muitas dívidas com os fornecedores e falência. Nas primeiras firmas que ele abriu, culpou os sócios pelo insucesso. Ele dizia que fazia sua parte mas os sócios eram incompetentes. Só que na última firma não teve sócio. O resultado foi o mesmo: dívidas. Agora é possível que ele diga que isso aconteceu porque ele não teve um sócio.

Tem a mãe de um amigo meu que desde que eu tenho 10 anos de idade eu ouço dizer que ela vive pendurada em empréstimos bancários. Já estou com quase 35 anos e a situação dela ainda é a mesma. Conheço uma mulher que é sempre abandonada pelos namorados. Tem outra que nem chega a namorar pois quando está iniciando algum relacionamento o rapaz simplesmente desaparece. Ela diz que acha que faz tudo certo e não consegue entender porque isso ocorre.

Uma amiga minha está sempre em conflito com vizinhos. Ela se muda de prédio e tem conflito no novo prédio, se muda de novo e o mesmo se repete. Ela sempre acha que a culpa é das pessoas que arranjam muita confusão. Tem uma outra que vive sendo explorada por todo mundo. Ela vive se queixando dizendo que isso acontece porque as pessoas são invasivas, entronas, sacanas, caras de pau, desonestas. Na visão dela, boa parte das pessoas são assim. Um colega é sempre traído pelas namoradas que arranja. Ele diz que isso acontece porque não tem mais mulher que preste. Tem mulheres que sempre se envolvem com homens que bebem muito. De repente, a mulher acaba um relacionamento, começam um novo com um homem que bebe pouco, só que ele passa a beber muito ao longo do tempo.

Recentemente recebi este email de uma leitora:

"Gostaria de saber se você pode me esclarecer e também me ajudar a resolver esse caso. Bem começa assim, em todos os lugares que começo a trabalhar os 3 primeiros meses são maravilhosos, faço tudo certinho e todas as pessoas gostam de mim e os chefes gostam do meu trabalho. Depois desse tempo, sempre aparece uma pessoa e envenena tudo que construí: amigos chefes. Aí, tudo desanda, e acabo sendo despedida. As pessoas começam a me olhar de lado o meu trabalho não anda, parece que tudo que faço não presta e ninguém gosta, começam as conversinhas pelas minhas costas, fofocas e disse-me- disse. Agora mesmo estou saindo de uma empresa que gosto muito de trabalhar porque a minha coordenadora não me quer mais na equipe, como não tem outra posição fui demitida. Estou muito triste e frustrada, não sei como resolver isso. Será que você pode me ajudar? Pelo amor de Deus. Não sei o que fazer".

Tudo tem solução. Eu começaria aplicando *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para dissolver os sentimentos de tristeza e frustração por não entender o que se passa, pois isso já traz alivio, confiança e insghts.

Ao passarmos por essas situações, nossa tendência é sempre buscar culpados no exterior: as pessoas são injustas, os homens não prestam, as mulheres são safadas, é azar, todo mundo é encrenqueiro...

Coincidentemente, eu estava atendendo uma mulher com um problema bem semelhante ao da moça que me escreveu o email. Ela também não entendia porque aquilo se repetia em sua vida. Um caso como esse normalmente tem como pano de fundo vários eventos que a pessoa viveu de injustiça, rejeição e outros sentimentos que muitas vezes vem lá da infância. Como é que eu sei disso? É que a experiência em consultório mostra que um sentimento intenso no presente é a repetição de algo de um passado mais distante. E quando começo a investigar a vida da pessoa, normalmente encontro vários eventos que tiveram sentimentos parecidos. Esses eventos podem ou não ser semelhantes entre si, mas em comum eles tem emoções que são sempre bem parecidas.

O que acontece é que os sentimentos negativos ficam guardados dentro de nós e de forma inconsciente vamos procurar alimentá-los. A própria emoção negativa toma conta das nossas ações e nos faz tomar atitudes (ou deixar de tomar) para que entremos em situações que vão gerar mais ainda do sentimento negativo. É extremamente sabotador. Você segue permitindo uma coisa aqui, vai deixando de ver outra ali, vai se comportando de uma forma que você não sabe que leva a problemas, e quando menos espera, está criada a repetição de uma situação.

No caso da minha cliente, a primeira coisa que fiz foi aplicar EFT para limpar o sentimento de injustiça que ela carregava de vários eventos. Por que isso é importante? Pelo que eu já expliquei anteriormente. Cada sentimento guardado vai buscar se alimentar através de você criando mais situações que geram mais do mesmo sentimento. Esse processo se dá de duas formas. Você inconscientemente fala, age e pensa e chega a distorcer e interpretar fatos de modo a criar a situação negativa, e o universo pela lei da atração ajuda a criar os cenários atraindo comportamento negativos das pessoas e situações propícias. Ou seja, a raiva guardada atrai mais situações de raiva, o sentimento de escassez interior atrai dificuldades financeiras, o sentimento de injustiça atrai mais situações de injustiça.

Ao limpar a sensação de injustiça da cliente, foi como se um véu que turvava sua visão fosse retirado e ela começou a ver com mais clareza as coisas que ela fazia e atitudes que deixava de tomar (por medo) que acabavam gerando sempre a situação. Por isso é que super importante limpar as emoções negativas. O trabalho com a EFT consiste basicamente nisso e traz grandes insights e mudanças de comportamento, e conseqüente mudança na realidade.

Cada vez que um determinado tipo de problema está se repetindo, é um sinal muito forte de que existem sentimentos negativos, crenças e pensamentos que você vem guardando há tempos que estão levando você a criar aquilo tudo inconscientemente. Por mais que pareça ser culpa dos outros ou azar, a razão está sempre no seu interior. Você pode se perguntar: Que tipo de problema está se repetindo em minha vida? Que sentimentos guardados, quais situações mal resolvidas do passado podem estar contribuindo para a repetição desses problemas?

É essa investigação que faço no consultório. A lista de coisas que pode surgir pode ser grande e variada. Faça auto-aplicação de EFT para dissolver toda a negatividade que você descobriu e verá que as situações deixarão de se repetir.

André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp e baixe o seu manual. Veja também sobre cursos, atendimentos terapêuticos online e muito mais.






por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com
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O Medo da Transformação


O Medo da Transformação
O Medo da Transformação
:: Elisabeth Cavalcante ::

Muitos seres humanos alegam desejar a transformação mas, quando surge a oportunidade de realizá-la, o medo e a insegurança acabam predominando.

É compreensível, pois transformar-se significa desconstruir as bases em que nosso ego e nossa personalidade se assentaram, para poder atuar no mundo.

E, ainda que estas bases sejam falsas, e não nos permitam expressar nosso ser real, nos acostumamos tanto a elas, que acabaram por se tornar uma espécie de capa protetora, atrás da qual nos escondemos e onde nos sentimos confortáveis.

Mas, o que fazer se, apesar disso, a angústia e o sofrimento estão presentes? Buscar a transformação exigirá de nós não apenas vontade, mas, determinação e coragem.

Muitos serão os truques apresentados pela mente para que fujamos da busca pela libertação. As ilusões a que nos apegaremos e que serão usadas como desculpa para fugirmos da caminhada ao encontro de nossa essência, serão inúmeras.

O medo assumirá a forma de compromissos inadiáveis, culpas, descrenças. Mas, aquele que se mantiver firme no desejo de vencer a si mesmo, certamente alcançará o objetivo.

A jornada não é tranqüila, e surgirão momentos em que a vontade de desistir e voltar à zona de conforto vai predominar. Nestas ocasiões, precisamos nos lembrar que o alcance da paz interior só é possível, para os que acreditam plenamente na vida e na sua generosidade, e têm a certeza de que ela sempre premia os que se entregam em total confiança.

"....À medida que seu ego se torna mais forte, você vai perdendo a si mesmo. Você pode estar lutando e saindo vitorioso, não sabendo absolutamente que não se trata de um ganho, mas de uma perda. Ensina-se a todas as crianças a lutarem, de diferentes maneiras. A competição é uma luta, ser o primeiro da classe é uma luta, ganhar um troféu num jogo é uma luta... Essas coisas são preparações para a sua vida. Depois luta-se numa eleição, luta-se por dinheiro luta-se por prestígio. Toda essa sociedade está baseada em lutas, competição, briga, na colocação de cada indivíduo contra o todo.

... 'Entrega' significa 'nenhuma competição, nenhuma briga, nenhuma luta'... simplesmente relaxar com a existência, aonde quer que ela conduza. Sem tentar controlar o seu futuro, sem tentar controlar as conseqüências, mas, permitindo-as acontecerem... sem nem pensar nelas. A entrega está no presente; as conseqüências estão no amanhã. E a entrega é uma experiência tão deleitosa... um total relaxamento, uma profunda sincronicidade com a existência.

A entrega é uma abordagem totalmente diferente. Seu primeiro passo é o abandono do ego, lembrando-se de que vocês não estão separados da existência: contra quem, então, estão lutando? Você não é separado das pessoas: contra quem, então, você está lutando? Contra si mesmo... e esta é a raiz causal da miséria. Seja contra quem for que você esteja lutando, você está lutando consigo mesmo - porque não há nenhum outro.

...A entrega é uma profunda compreensão do fenômeno de que nós somos parte de uma só existência. Nós não podemos produzir egos separados: somos um com o todo. E o todo é vasto, imenso. A sua compreensão ajudará você a seguir com o todo, aonde quer que ele vá. Você não possui uma meta separada do todo, e o todo não tem nenhuma meta. Ele não está indo a algum lugar. Ele está simplesmente acontecendo aqui.

A compreensão da "entrega" o ajuda a ficar simplesmente aqui, sem quaisquer metas, sem nenhuma idéia de alcançar, sem nenhum conflito, batalha, luta, sabendo que seria lutar contra si mesmo - que é simplesmente tolice.
A entrega é uma profunda compreensão.
Ela não é um ato que você deva praticar.

Qualquer ato faz parte do mundo da luta. Aquilo que você tem de fazer vai ser uma luta. A entrega é simplesmente compreensão.
E aí, então, vem um silencioso relaxamento, fluência com o rio, desinteressado do aonde ele está indo, despreocupado de que você possa ficar perdido... nenhuma ansiedade, nenhuma angústia... porque você não está separado da totalidade, sendo assim, seja o que for que vá acontecer, vai ser bom.

Com essa compreensão, você vai ver que não há mistura: a compreensão não pode se misturar com a ignorância; o insight dentro da existência não pode se misturar com a cegueira; a consciência-em-si não pode se misturar com a inconsciência-em-si.
E a entrega não pode se misturar com as diferentes espécies de lutas - isso é uma impossibilidade.

Apenas deixe-a afundar dentro do seu coração, e você descobrirá uma nova dimensão desabrochando, na qual cada momento é uma alegria, na qual cada momento é uma eternidade em si mesmo".


OSHO, Além da Psicologia.

Nos dias 13 e 14 de maio, estarei no Rio de Janeiro, realizando atendimentos de Tarô, I Ching, Astrologia e Terapia Floral. Para mais informações, escrevam para o meu e-mail.





Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Conheça o I-Ching
Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com